PARA OS HOMENS QUE SALVARAM MEU CASAMENTO. Queridos amigos e bons companheiros nas horas difíceis. Não sabem que tiveram importância grandiosa na minha vida matrimonial, perdoem a palavra cafona, MARIMORNIAL, mas meu casamento é assim,na igreja,no civil,com véu,grinalda e tudo mais.Meus homens,na medida que eu e meu esposo fomos ficando entediados,vocês surgiram.Ah,quanta serventia tiveram,como me usaram,como foram usados.Hoje resolvi homenageá-los,os ex-namorados,sempre mentindo que nunca me esqueceram,que era a mais especial.Sempre,ali,tão abnegados,sempre me dizendo que a ex-sogra nunca mais aceitou a outra.O mais mentiroso deles,disse que não me concedeu o perdão,que durante dezesseis longos anos,não me esqueceu um dia sequer.Que amor de mentira,mas ela me foi útil quando me separei por ter sido traída.Querido,se recebesses esta carta,saberia que podia ter sido bom se não inventasses de me cobrar a minha separação,queria que a efetivasse,mas eu sempre soube que voltaria.Aos ex-namorados,sempre tão respeitosos,meu muito obrigado!!!!!!!!!!!!!!!!!!!Realmente, eu nunca os esquecerei, até queria todos no meu funeral, pois estarei no de vocês. Aos esporádicos, que ficaram sendo sempre evasivos, misteriosos, ah estes também tiveram seu valor,pois cada vez que me provocaram e não atuaram como esperava,faziam com que eu me tornasse uma atirada, naqueles dias em que meu marido perguntava: onde aprendestes isto QUERO INFORMÁ-LOS QUE UM DIA NÃO TERÃO MAIS SERVENTIA na minha vida..
À Medida, QUE EU E MEU MARIDO, que os nossos contatos iam ganhando formas e cores, mais eu me percebia revelada em cada um deles. Nas ajudas recíprocas, quando um ponto diferente desafiava nossas habilidades, exercitei em alternância o “dar e receber”, movimento mais primitivo da vida, e vislumbrei o fortalecimento de vínculos entre nós.Mas,para chegar a isto precisei de vocês,homens maravilhosos.A partir dessas vivências, tenho colocado mais atenção aos fios, tramas, novelos, linhas e cores na minha vida. Às vezes perco o fio, me desalinho... Outras vezes desato nós, puxo mais longo o fio da vida... Quero ser desalinhada, por isto preciso de vocês. Bordando no pano, transbordo no instante!Queridos amigos, estas linhas, estes pontos, estas tramas, são os meus filhos, o meu sexo com meu esposo, eram, nossas noites em claro, nossas transas em final de festa, até o amanhecer, nossos erros, nossa dignidade, nossa falta de fidelidade. Jamais saberão mais sempre que tentei chutar o balde. Ou assumir uma paixonite, o chegava com um convite gostoso para irmos mais cedo para cama, com remedinho para a gripe e tudo voltava. Hoje, percebo o quanto foi útil, amarei a todos eternamente. Jamais poderei agradecê-los a altura. Só sinto informá-los que um dia pararei de brincar, por isto já fiz analogias com fios, tricô... Hoje me pensei pensando nisto, um dia pararei de procurá-los. Será que neste dia que aprenderei a fazer um tricô? Não, eu não chegarei a tanto, mas se seguir casada, se curtir meus netos com meu esposo, querem que saibam que muito me ajudaram. Da sempre sua. Contem comigo.
Cris Poulain.
Este texto é pura ficção, mas poderia ser a trajetória de qualquer mulher.
À Medida, QUE EU E MEU MARIDO, que os nossos contatos iam ganhando formas e cores, mais eu me percebia revelada em cada um deles. Nas ajudas recíprocas, quando um ponto diferente desafiava nossas habilidades, exercitei em alternância o “dar e receber”, movimento mais primitivo da vida, e vislumbrei o fortalecimento de vínculos entre nós.Mas,para chegar a isto precisei de vocês,homens maravilhosos.A partir dessas vivências, tenho colocado mais atenção aos fios, tramas, novelos, linhas e cores na minha vida. Às vezes perco o fio, me desalinho... Outras vezes desato nós, puxo mais longo o fio da vida... Quero ser desalinhada, por isto preciso de vocês. Bordando no pano, transbordo no instante!Queridos amigos, estas linhas, estes pontos, estas tramas, são os meus filhos, o meu sexo com meu esposo, eram, nossas noites em claro, nossas transas em final de festa, até o amanhecer, nossos erros, nossa dignidade, nossa falta de fidelidade. Jamais saberão mais sempre que tentei chutar o balde. Ou assumir uma paixonite, o chegava com um convite gostoso para irmos mais cedo para cama, com remedinho para a gripe e tudo voltava. Hoje, percebo o quanto foi útil, amarei a todos eternamente. Jamais poderei agradecê-los a altura. Só sinto informá-los que um dia pararei de brincar, por isto já fiz analogias com fios, tricô... Hoje me pensei pensando nisto, um dia pararei de procurá-los. Será que neste dia que aprenderei a fazer um tricô? Não, eu não chegarei a tanto, mas se seguir casada, se curtir meus netos com meu esposo, querem que saibam que muito me ajudaram. Da sempre sua. Contem comigo.
Cris Poulain.
Este texto é pura ficção, mas poderia ser a trajetória de qualquer mulher.
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