sábado, 16 de maio de 2009

COMENDA DO BARRIL de 2009. Uma Viagem pela Arábia

 Muitos séculos se passaram para que se entendesse que era necessário redescobrir, no ser humano, outros níveis de pensar a vida que não o puramente racional, o trabalho massificado, mas também o lazer que faz tornar o ser humano, maior e melhor.

 Mas, em uma cidade pequena e agradável perto da capital gaúcha, pensou em uma maneira de renovar, reinventar.

Começaram com a vontade de divetir-se, mas, mais que isto, proporcionar beleza e diversão aos outros.

Este grupo criou a Comenda do Barril, o álcool, aqui, equivalendo ao vinho. A embriaguez sagrada. Tão enaltecida pelos gregos, através desta simbologia, proporcionaria o homem aproximar-se aos deuses. Assim transcender a si próprios, atingindo a plenitude do ser.

Ano após ano, grupos reuniam-se para elaborar maneiras de ser mais felizes.

Atingiram seu objetivo, pois JUNTOS, fizeram com que a cidade de São Jerônimo, no mês de maio, entra em festa,brincando,dançando, sempre por lugares mágicos.

No ano de 2009, não foi diferente, um grupo de amigos realmente entenderam a importância do líquido onde o vinho, como a cachaça, mescla a morte e a vida multiplicada; um que se revezam o fogo incandescente e a umidade refrescante.

Este grupo redescobriu uma maneira de devolver ao ser humano, não só pela razão, não só pelo intelecto, mas, sim, pelo DESEJO. Esquecer o fastidioso cotidiano. Degustar o prazer de uma viagem que, com certeza, fará todos sonharem mais, rirem mais, compartilharem mais. A UTOPIA e REALIDADE

JUNTAS, em uma noite pelas Arábicas.

Soltem-se, permitam-se viver HOJE, defrontar-se com tudo que for oferecido,Sintam,mergulhem neste prazer aqui se apresentará, através.

Dos vinhos e comidas típicas, num ritual maravilhoso e Inesquecível, para todos que hoje ousaram deixar-se levar... Divirtam-se. Ousem todas as UTOPIAS, embriaguem-se no Sagrado dos deuses.

Com certeza, não sairão os mesmos.

  É claro que ninguém sai do Brasil para passar uma noite no Saara assim, sem mais nem menos. No nosso caso, na nossa magia, trouxemos não o deserto, mas parte de um roteiro da viagem pela Arábia, mas acabou sendo o melhor de toda a viagem. Cidades que fazem a gente se sentir em um conto de As Mil e Uma Noites.

Nossa travessia será aqui...

Onde só os sonhadores estiveram e, hoje, poderão estar.

Onde temos tapetes mágicos, cores, sedas, calor, mistérios, oásis...

Será isto passado ou presente?

Hoje temos a arquitetura, transportando. Sonhos diretos para a realidade.

Bagdá, Marrocos, Egito e a bela Rússia
A Bagdá encantada de nossas lembranças dirigem-se agora a outros locais. E esses locais pretendem captar admiração, tal como fizeram os contos das mil e uma noites.

 Monumentos como às pirâmides, por exemplo, cuja engenhosidade e audácia nos tiravam da realidade para uma viagem criativa, imaginativa, parecem hoje ceder espaço às realizações inspiradas na literatura e cultura local.

A imaginação no resgate da construtividade
O antigo, os contos de fada, as dançarinas, misturado com o novo, que mesmo aqui não sendo salientado, faz a Arábia de hoje.

SEMPRE um modo de viver tendo arte e cultura por inspiração união em prol de uma causa

Pensem é um alerta aos corações povoados pela descrença

Esta viagem agradavelmente surpreendente que arranquem suspiros novamente e que a expressão artística e beleza acompanhada da sensação prazerosa das comidas, das bebidas e das apresentações típicas.

Aproveitem e viagem literalmente, prazerosamente, ousadamente este mundo encantado e, também, modernizado, como poucos povos souberam fazer.

Trouxeram e trazem sonhos ao longo de nossas vidas.

Para aqueles que ainda estão no deserto, com o vento batendo, que não saíram de suas tendas... Saiam, pois, apesar desta beleza, do vento batendo, deste mundo que inclui alegria e tristeza.

HOJE viveremos MAIS.



VIVEREMOS apenas um mundo inspirado em criações literárias e no imaginário local.

A inesquecível experiência de dormir no maior deserto do mundo,para alguns;para outros o exótico,o mistério,o toque das sedas,o imaginário do amor,as possibilidades que nos serão apresentadas....Nossas visões,nossas emoções...Poderemos estar em Casablanca,como numa tenda.

A viagem é sua, é nossa, basta sabermos entregarmos-nos aquilo que nossos corações pedem:

CORES, AMORES, SEDUÇÃO.

Seja seu próprio GUIA... Mas aproveite.

 

Nosso agradecimento a todos que trabalharam no decorrer destes anos.

Nosso desejo que sua viagem seja inesquecível.

Que ela dê mais sentido ao seu mundo, através da cultura, dos objetos de desejo, da sua capacidade de aproveitar cada minuto.

Que o ritual seja leve, que a noite seja linda, que sua vida seja reinventada, recriada.

Mas, principalmente, que de alguma forma, seu coração seja tocado.

 

 

Cada peregrino leva no coração o pergaminho da dúvida que os anos inscreveram como sinal de fé.  Este espírito peregrinou pecador e santo, místico e mítico, profano e sagrado, HOJE escolhe seus personagens. Portanto, viver este dia implica penetrar num determinado estilo de manifestação espiritual de um povo, tal como sua música, sua poesia, sua pintura, sua escultura, sua ciência.

 

 Viva quem alimenta sonhos secretos secretas.

Viva, pois a arte, a cultura de um povo, nos traz o espírito de aventura.

Trouxemos para vocês a possibilidade de ser, só hoje, quem quiser.

Criamos para vocês um roteiro que traz a capacidade de conhecermos novas visões de mundo, mas, o principal: Alegria, confraternização.

Um instante mágico, para quem quiser concebê-lo assim

 

Sem LIMITES para viver seus sonhos, ou torna-los possíveis.

Esqueçam ontem, amanhã e vivam “tudo que há para viver.”

 

Boa festa.

 

 

 

 

 

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Enzimas em Rebuliço,MATA.

DOR da alma,dor emocional,espiritual.DOR química.Qual é o limite de cada uma?

Entrei aqui para falar de uma dor,uma dor fulminante,arrasadora,envolta em preconceitos,que mata,que matou minha mãe,sorte dela ter um marido maravilhoso que nunca duvidou,mas que,sem querer atingiu os filhos,pois sofríamos juntos.Alguns chamavam fiteira,outros achavam que era porque tinha tudo.Que um bom tanque de roupa resolveria.Até,agora,que ela está morta não a deixam em paz.dizendo que foi fraca,pois digo que foi forte.Não julguei,fui estudar,fui entender.Sorte dos meus amigos,pois depois disto,muitos precisaram de ajuda,os pais não entendiam.Eram julgados,eu podia ajudá-los.Ainda posso.

Esperemos, chegará o entendimento, assim espero.

É algo genético, qualquer coisa, pode desencadeá-la.Dor arrasadora-Este texto é para minha mãe,que não está mais aqui neste mundo,mas que sofreu tudo isto e,por mim sempre foi compreendida.Fui para os livros,mas jamais julguei.Ela teve todos os recursos,imagina quem não os têm?

 É uma dor diferente das outras dores.É uma disfunção química e ninguém está livre.Pode ser genética,pode ser qualquer coisas,mas ela existe. Alguns acham que força de vontade basta. Fico pasma, triste, quando faz mais de cinqüenta anos que isto já foi provado.

Ney Matogrosso disse em uma entrevista,que sempre riu,criticou a fata de ânimo,que julgava fraqueza,até o dia que não conseguiu sair do banho,foi tirado.Assim como ele,nem a classe de artistas fica livre,muitos somem,depois sabemos que foram internados,tratados até achar o remédio certo.Como sempre persgui isto,acho que as informações chegam até mim.Sei de muitos que ficaram fora da profissão pela doença.Assim como Lídia Brondi,casada com Cássio Gabus Mendes.Um dos maiores salários da globo,teve uma crise de pânico,nas gravações,nenca mais quis exercer a profissão.Linda,tornou-se estudante e dona de casa.

Só quem já sentiu,ou conviveu, entende. Podemos ter lucidez, senso de humor,todo dinheiro do mundo,todos os homens do mundo,mas quando ela chega, as enzimas mandam. A angústia é LOUCA.Não existe condições de viver nada.

O emocional é mais compreensível, assim como o neurológico. A química não tem como radiografar. Somos usadas de cobaia, até acertar aquilo que pode amenizar a dor profunda.

DOR INDEFINÍVEL pode senti-la, acharmos que não agüentaremos mais um minuto, sofrer o preconceito. Será que alguns medíocres ousam julgar fracos aqueles que sentem esta dor.

E como têm medíocres, que desinformados não entendem que são enzimas.

A sensação é de que injetaram algo em nossas veias, algo que fica correndo por todo corpo, como uma loucura, mas não aquela de dos demônios que nos propiciam criar. Não ela não nos deixa descansar, produzir, mas, também, não nos deixa criar.

Não é a loucura de um sofrimento angustiante, de uma perda.

São as enzimas em rebuliço tentando acabar com a gente.

Quem dera fosse a perda de um amor, de uma pessoa querida, estas dores, por mais insuportáveis que sejam, podem ser acalmadas com algumas táticas faz muito usadas.

É DOR também, mas não como esta química,esta independe de estrutura emocional, é de enlouquecer.

O pior é que não sabemos onde começa o emocional, o químico.

Pois toda DOR, a nossa dor, a dor de quem amamos a dor da injustiça, a dor da omissão.Tudo é dor,mas é outra DOR. Esta que falo,falo com conhecimento de causa,pois ajudou a matar minha mãe.

Tudo nos sufoca, mexe com a gente, cada um reage de um jeito. Uns gritam, outros silenciam.

Muitos congelam, imobilizam, muitos buscam espiritualidade, buscam religião, buscam a droga.

Isolam-se,vão a macumba, cartomante. Outros dopam-se com tudo que encontram,desde do álcool até o trabalho.

Quem somos nós para julgarmos estes sentimentos febris, esta companheira, parceria que entra,senta sem ser convidada.torna-se uma parceira que precisa ser tratada.

É um encosto. Será espiritual, falo das dores da alma, não da química. Esta é como dor no nervo do dente, dor absurda. Faz o corpo sentir tudo, padecer, muitas vezes, MATA.

Ninguém sabe o remédio, vão tateando. Existe atraso nesta área. Tanto de quem pesquisa, como de quem sente, como de quem convive.

É uma viagem que passa pelo sangue, artérias. Chega ao cérebro, coração.

Na dor emocional existe até certa poesia, muitos criam quando sofrem,quando padecem de perdas,mas a química é ABSURDAMENTE louca, arrasadora, tsunami.

É mais que tocar o âmago, não existe encantamento.

Não gera poemas, prosas, nem poesias. Sim o CAOS. O ISOLAMENTO.

Muitas vezes chega com o padecimento do corpo, depois vai invadindo tudo.

Quem dera ,queridos amigos , estivesse aqui falando de dores de amor,de desencantamentos.

De encantamentos. Nem penso em menosprezar estas dores.MAs,quero chamar atenção para outra dor.A DOR da mais antiga,mas menos compreendida que já existiu. 

Não falo de dor de quem está lúcida, com toda vontade de viver, amar, mas  de uma doença.Esta dor eu quero matá-la,pois ela matou minha mãe,sutilmente,lentamente,até se tornar em um câncer.

Física, absurda louca, sem aviso, sem muitos recursos, chega e toma conta.

Atinge de forma fulminante o corpo: anorexia, medo, dores musculares, dores insuportáveis.

Não acham nada no corpo... É depressão química.

Sei que o emocional, o físico, o espiritual se misturam.

Uma dor pode causar emocional pode desencadear uma disfunção química.

Até posso viver o CAOS que pulsa o amor em expectativa, mas não é disto que falo,sim de uma dor,ainda,desconhecida,pouco conhecida,mas que nos faz ultrapassar qualquer capacidade de coragem.



Postado por Cris Poulain.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Quero um beijo-Texto inspirado na gravura da minha amiga Felina.


Quero voltar

Quero sentir

Sentir

O cheiro da chuva

O cheiro

Das cobertas

Cheirosas

Sentir-me feliz

Com estas pequenas coisas

Não quero mais

Deixar

Nenhuma química

Mexer na minha cabeça

Assim como nenhum

Idiota

Vou voltar

Voltar a ser eu

Sem nenhuma

Disfunção

Química

Ou emocional

Vou, agora, deitar-me.

Sentir aquele último

Pensamento.

E dormir como

Alguém que lembra

De cheiro de infância

De afago de mãe

De beijo de filho

De gente boa

Da obra de Deus

Do seu inexplicável

Paradoxo

Entre as belezas da vida

Entre as tragédias da vida.

Mesmo assim

Com todo desespero

Sinto que a esperança está

Voltando

E, talvez, mais forte.

Que ontem

Pois superei

Mais um sofrimento

Mais um desprezo

De gente idiota

De tentar resgatar

E, acabar, por me machucar.

Postatado por Cris Poulain.

 


Amanhecerá

É a única certeza

Que tenho

Que mais um dia

Enxergarei coisas que me entristecem

Desesperam-me

Ouvirei mentiras

Contadas

Com tamanha

Dissimulação

E ouvirei

Porque perdi

Toda garra

De mudar

Até os moveis

De lugar

Tempo bom

Aquele

Que queria

Trocar móveis

De lugar

Trocar de cidade

De emprego

De amor

Estou morta

Morta ainda não

Estou congelada

Semimorto

Inadaptada

Irritada

Enjoada

Dos podres

Dos crentes

Dos descrentes

Dos extremos

Dos meios termos

Precisamos

Sonhar

Mas, por momentos,

Temos que enxergar

A dura realidade

Dos ditos certos

Ditando regras

Para os ditos loucos

Obedecer.

 Postado por Cris Poulain.