Quero que sigamos assim, me desvendando devagar, se entregando lentamente, nós dois, dias sem pressa. Em outros,nem sempre nossos desejos coincidem,temos urgência, mas silenciamos. Quero ser achada, descoberta, vista como sou. Mas, só por ti. Ninguém mais me tem serventia. Quero que ame os pequenos defeitos, as cicatrizes da vida, a alegria de viver que elas não me tiraram. Veja até minhas olheiras cansadas. Mínimos detalhes, até minhas pequenas rugas. Não me importo. Mas, saiba me amar como quem brincas de tatuador, confeiteiro, pintor... Faz um desenho em mim, com chocolate e, depois, brinca de chocólatra, degustando-me devagar.
Só não tente criar em mim um narizinho de palhaço, esta fantasia só para brincar na avenida, nem tente meus ouvidos, ou me cegar, pois estas não habitam
SAUDADES que dói.
Vem logo.
Texto de Cris Poulain.
4 comentários:
Olá amiga! Acho que faltou citares alguma coisa mais, as virtudes. Ninguém é dotado só de defeitos, pelo menos uma virtude há de ter. Adorei o texto, Parabéns!
Beijos,
Furtado.
Obrigado.
Sabes que sumiram os meus acompanhantes do blog,por isto e outros motivos,sumi.
Mas,a Helo,me ajudará.
Meu teclado surtou.
Beijos.Cris.
É verdade,só falei de possiblidade,vou colocar algo em mim que todos admiram,é geral,memso que seja a simplicidade.
Beijos.
Cris.
Que texto lindoooo
Amei!!!
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