Versinhos bobos de Amélie Poulain.
Amélie não quer acordar
Ela está a contrariar
Poulain não é assim, mas hoje.
Ela só diz não,
parece que esqueceu.
De dizer a palavrinha sim.
Todo mundo alvoroçado
Olhava Poulain dormir
Ela como um enfeitiçado
Não queria deixar fluir.
Seria greve de Amélie
Que era sábia, já sabiam
Queria dizer algo importante.
Com este sono estonteante.
Será que tinha deixado
De lado seu fascínio?
Eu via um ar cansado
Seria agora o declínio?
Com certeza, preocupava.
Poulain com insatisfação
Só poderia ser
A tão famigerada
Tal da revolução.
Poulain,menina boa
Sempre cheia de esperança.
Se ela desiludiu
Tudo em volta já ruiu.
Ela só conhecia
A tal da simplicidade
Disse a menininha:
Ela estava diferente
Só falava, tudo mudou.
As pessoas são complicadas
E saõ sempre disfarçadas.
Não quero acordar agora
Somente quando puder
Ver algo que vigora.
Agora todos surtam,
ela tem que acordar.
Tem que parar de brincar
De Bela Adormecida
Tá deixando
Quem a ama estarrecida.
Ninguém entendia
Que acordar ela não queria.
Queria um mundo sonhado
Que agora não mais via.
Alguém gritou,
vá chamar o curandeiro.
Esta vida nos foi dada
Para brincar de aprender
E mais importante com simplicidade viver..
De repente, devagarinho
E, também, só com carinho.
Amélie acordou.
Disse logo com jeitinho
Tá bem, eu aceito
.A lição, eu vou fazer.
Nesta vida vou viver.
Vou viver para aprender
Mais depois que aprender
Vou viver reinventando
Vou viver cada minuto
Mas não viver treinando.
Não quero viver a mansidão
Nem doer meu coração
Quero sim, a semente.
De uma vida não demente
Só aceito a insanidade
Desta tal felicidade.
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