domingo, 2 de agosto de 2009

Esta MALA pode mudar vidas.


Deveria pegar uma mala lilás, a minha onde carrego minhas roupas
Nas breves viagens que faço, quase sempre, para resolver coisas.
Ela teria mais serventia se dentro dela colocasse todas as minhas certezas,
A minha bagunça, a minha inconstância.
Os meus loucos ímpetos, a minha impulsividade, meu lado
Passional.
De que me serve, nem crio mais ultimamente, meu teatro mágico
Não vingou isto me magoou...
Viver assim como tenho vivido
Faz tempo, deixando para trás tantas possibilidades
De felicidade.
A minha linda mala, que amo, APEGO
Coisa feia...
Mas gosto desta mala,
Lilás a cor da espiritualidade,
Ela teve história, agora ela é só uma. Mala, não
Só tem história quando anda pelo mundo,
Por lugares com sonhos,
Com gente que é gente
Que busca amores
É, vou pensar nisto, pegar
Minha mala, colocar tudo
Todas as possibilidades existentes
De uma saída melhor, dentro dela
Escolher uma ladeira e largá-la
LÁ, com toda minha história
Atual e as possíveis.

E, como diz Ivan Lins:
“Começar de novo e contar
Comigo, vai valer à pena
Ter amanhecido...
Ter me machucado
“Ter me debatido.”

Cris Poulain.

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